
Como é que é?…

Referente a matéria anexa, enviada pelo meu Amigo Rodrigo Lanari, gostaria de fazer algumas reflexões:
Referente a matéria “O que a indústria do vinho pode aprender com outras marcas de bebidas’ divulgada pela Winext e de autoria de Maria Paula Almeida, gostaria de comentar alguns pontos;
1) Não concordo e não há fonte da OIV para a afirmação referente ao aumento de consumo do vinho de 11,6% no Brasil pós pandemia. Desculpe mas essa informação não corresponde a realidade.
2) Quanto ao ítem 2 do artigo, também não concordo, pois a adaptação existe, não existe é comunicação, basta ver a investida dos vinhos em lata. Onde estão? Cadê a mídia? Cadê a promoção? Cadê o vinho na praia?… No Money no Show…
3) O ítem 3 da matéria, ao qual concordo plenamente, vale ressaltar que não é a Indústria ou o Setor do Vinho, que não existe como “Setor” diga-se, que trabalha errado, o assunto está à mercê do ego de “influencers”, jornalistas, sommeliers, colunistas, professores e demais comunicadores que dizem o que querem e acham. Não é o ”Setor” ou a Indústria que faz isso. Eles não fazem nada além de olharem apenas para seu negócio de forma míope.
4) O ítem 4 da matéria deixa de perceber que tendo apenas o ponto de venda como comunicação, uma vez que não existe mídia desse “Setor’… não se fala apenas com “ Geração Z e Millennials”, mas com todos os consumidores.
5) Quanto ao ítem 5 é o único que estou totalmente de acordo. Falta investimento em comunicação do Setor. Nosso país não se entende como Setor, é indústria do vinho achando que importadores são inimigos como se estivéssemos na época da pedra lascada, importadores se consideram concorrentes. O mercado é MÍOPE e DESINFORMADO, agindo de forma egoísta.
Basta ver o trabalho da PróVinho que até agora só conseguiu o apoio de Portugal numa campanha de comunicação que visa o crescimento do consumo do vinho. Ora, num mercado onde o vinho brasileiro representa 50% do mercado (sim, vinho de mesa é vinho) e as lideranças dizem não se interessarem por essa campanha, que o Chile que tem nada menos de 50% das importações de vinho fino, até hoje não se juntou a campanha, assim como Argentina também não, o que se pode esperar?
Me lembra o Einstein que consta era mais inteligente que todos nós, dizem… quando disse: “Insanidade é fazer sempre a mesma coisa esperando resultados diferentes.”