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Consorzio Vino Chianti em São Paulo

  • Posted on October 20, 2018
  • by didu
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Hoje tive um dia sensacional, afinal fui a uma Master Class digna do nome. No Brasil é comum chamarem de Master Class, pequenas palestras deugustação que pouco acrescentam a você. Esta de hoje não. Saí de lá uma pessoa muito melhor e mais bem informada.

Veja alguns momentos dessa Master Class:

Para quem não sabe, há dois “Consorzio”em Chianti, um é o do Chianti Classico, aquele do Galo Nero e que ocupa a região que vai de Siena a Firenze, o outro Consorzio, este em questão da Master Class de hoje é o Consorzio Vino Chianti e engloba 7 sub-regiões:

Colli Senesi

Montalbano

Coline Pisanae

Montespertoli

Colli Aretini

Rùfina (que se pronuncia Rúfina e não Rufína, como falamos)

Colli Fiorentini

Esse Consorzio que nasceu em 1927, engloba hoje 3mil e 600 produtores, 15.500 vinhedos com 1.500 hectares de vinhedos  e produz hectares com uma produção de 110 milhões de garrafas/ano.

Antes de degustarmos os vinhos, ficamos sabendo tudo sobre as regiões, suas tipicidades, diferenças entre as regras de cada um dos Consorzio, e um histórico do vinho. Foi simplesmente espetacular.

Os vinhos comentados um a um, todos Riserva e de cada uma das sete sub-regiões  foram os seguintes:

Um espetáculo, simplesmente. Vini da mangiare. O que é importante você saber sobre Chianti:

A peça central é a casta Sangiovese (Sangue de Júpter)

Sua importânica é pela enorme estrutura e alta acidez. Acidez é a base do vinho de harmonização com comida. E o Chianti é imbatível nisso.

O vinho costumava se um vinho leve no passado com uvas brancas misturadas, haviam como em Portugal os vinhedos com castas misturadas.

Hoje os dois Consorzio exigem um porcentual alto de sangiovese para se ter o direito de estampar o prestigioso nome Chianti no rótulo. No Chiantio Classico é mínimo de 80% de Sangiovese e no Consorzio Chianti é de 70%.

O Consorzio Chianti ainda permite 5% de uvas brancas da região, embora praticamente ninguém mais usa. No Classico é proibido.

Como norma, um Chianti atinge seu auge em 20 anos, podendo passar disso certamente os de maior qualidade e de anos excelentes.

Originalmente o Chianti era vinho ligeiro, não de guarda, era para se beber no ano seguinte da produção. Era complemento alimentar das famílias, essa aliás a razão das vinhas misturadas, para sempre se ter vinho, pois se eventualmente uma doença atingisse uma casta, eventualmente a outra se salvaria e não se corria o risco de não se ter vinho.

Em paralelo a nossa Master Class, a area externa do Praça São Lourenço tinha umas vinte mesas de produtores a busca de importadores. Um espetáculo. Gravei com dois deles para você conhecer. Aproveite. Saúde! Vá de Chianti, o vinho para o dia-a-dia.

O Diretor do consorzio Chianti Marco Bani estava lá e eu gravei com ele também, Veja:

 

 

 

Explore: Chianti, Colli Aretini, Colli Fiorentini, Colli Senesi, Colline Pisane, Consorrzio Chianti, Didú Russo, Jorge Lucki, Lorenzo Mitola, Lucas Alves, Marco Bani, Montalbano, Montespertoli, Rùfina, Sangiovese, simoe Pezzatini

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