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Didú na Serra Gaúcha 1

  • Posted on May 9, 2015
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Eu não seria o Didú pé-franco e biodinâmico se negasse que o ponto alto de minha visita à Serra Gaúcha foi o encontro com Monica Rossetti.

 

Captura de Tela 2015-05-09 às 12.48.16

 

E vocês haverão de concordar com minha coerência sobre tudo que tenho escrito aqui em meu site. Insisto no que sempre digo: Como é possível se falar em Terroir, Expressão do Local, Sinceridade em um Vinho, se matamos com SO2 as leveduras locais e adicionamos leveduras de outro lugar ao vinho? O que há de sincero nisso?

Se com medo de perder o vinho matamos a sua linguagem, o seu sotaque e até os seus desequilíbrios, ou manifestações menos desejáveis, que muitas vezes são o que me dão mais alegria, talvez por ser eu também desequilibrado e com manifestações menos desejáveis…, como é possível se falar de terroir, de expressão da safra?

“Secondo Me”, só se faz isso se não se tem um vinhedo completamente equilibrado e são. Seo se faz isso se seu compromisso é de milhares de litros de vinho globalizado. Só se faz isso se procurar o caminho mais fácil dos produtos químicos que estão comprometendo o futuro de meus netos. E digo mais,  a melhor maneira de se ter um vinhedo equilibrado e são chama-se Biodinâmica.

Assim, mesmo tendo acontecido esse encontro no meu último dia da viagem, Eu tinha que começar falando da Monica Rosseti, até por respeito por algumas coisas da Monica:

  1. Sua convicção no que está fazendo que brilha seus olhos quando fala. Como gosto disso e como respeito isso.
  2. Sua alegria em me trazer duas taças com vinho do tanque, sem SO2 em nenhum momento, Um Tannat e um Nebbiolo que beberia um garrafão de cada um. Só suas próprias leveduras!! O Nebbiolo com 0,8 de Ácido Acético e não se sentia nada, com aquela estrutura, aquela força vital, aqueles 15 graus de álcool. Que super show!!!
  3. Ela está estudando num grupo de trabalho na Itália sobre esse mistério que são os estudos de Rudolf Steiner. E está empolgada. Que música para meus ouvidos.

Isso já bastaria para mim ter feito a viagem, mas além disso os vinhos estavam MARAVILHOSOS! Todos eles. Vejam a Monica falando:

 

 

Captura de Tela 2015-05-09 às 13.05.45

 

Mas antes desse momento, gravei a Patrica explicando os rendimentos por planta de cada uma das categorias dos vinhos Lidio Carraro. Veja abaixo, e de sobra, na degustação encontrei meu atual vinho predileto brasileiro na relação qualidade x preço e sinceridade: falo do FACES Merlot 2015 a R$ 29,90 em São Paulo.

 

 

Por mim passaria o dia todo lá conversando com a Monica e degustando vinhos, curtindo seu entusiasmo que faz brilhar seus olhos e seu conhecimento que é de respeito, mas aprendi que não há tudo de bom para todos…

Essas situações só me fazem mais convicto do que penso, vinho sincero é outro mundo, outro patamar e é o que prefiro. Fica a recordação e o orgulho de saber que existe esse trabalho no Brasil. Grazie a todos e parabéns a Lidio Carraro. Bacio. Saudade.

Captura de Tela 2015-05-09 às 13.06.44

Explore: Didú Russo, Faces Merlot, Ibravin, Leveduras indígenas, Lidio CArraro, Monica Rossetti, Nebbiolo, Patricia Carraro, SO2, tannat, Vinho, vinho biodinâmico, vinho brasileiro

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