Didu Russo
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Não tenho vergonha de minhas idéias não.

  • Posted on June 12, 2019
  • by didu
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Há gente que só gosta de quem pensa igual. Eu não. Gosto de diversidade, mas principalmente de sinceridade. Lamentavelmente isso não é comum. Gosto de quem manifesta o pensa e defende o que pensa com sensatez.

Todos sabem que sou um defensor de biodiâmicos e de leveduras indígenas. Já cansei de dizer por que. Posso repetir tudo novamente se precisar.

 

O meu Amigo, sincero, diga-se, Breno Raigorodski publicou uma foto de um vinho que ganhou do Lamberto Percussi , outro amigo sincero e filho de um italiano de posições claras, como eu, que era uma garrafa (foto acima), do fabuloso produtor Guglielmone. E eu fiz um comentário: Tempo em que o Brasil fazia vinho Brasileiro e muito bom…

Pronto, foi o suficiente para o meu amigo Miguel Angelo Vicente Almeida postar uma carinha chorando e dizendo: “Pensei que você fosse meu Amigo…”  respondi que era seu amigo sim e perguntei se ele já havia provado um vinho do guglielmone. Logo em seguida, outro Amigo, o competente Adolfo Lona, a quem não canso de elogiar seus espumantes, faz o seguinte comentário: “Eduardo Russo parabéns aos enólogos brasileiros que fazem vinhos portugueses, argentinos, chilenos, japoneses. É duro ouvir isso!”

Não sei por que se ofendem. não sei por que o chororô. Vamos assumir o que é gente. Pergunto:

  1. Já tomaram vinhos do Guglielmone?
  2. Sabiam que os vinhos eram puros, sem interferências enológicas, fermentados em pipas enormes como no Piemonte de então? Com suas próprias leveduras? E sem NENHUMA manipulação?

Se já, acredito que nem deveriam ter escrito nada. Mas se se ofendem, faço questão de deixar claro algumas coisas:

1 Quantos vinhos brasileiros hoje são produzidos assim?

2 Qual o problema de assumir que se faz vinhos maniupulados?

3 Qual o problema de admitir que a maioria dos nossos vinhos querem ser chilenos?

Assim, deixo claro o seguinte:

1 Tenho minha opinião e estou disposto a mudá-la se vocês me convencerem.

2 Considero que vinhos de leveduras indígenas representam melhor e mais sinceramente o DBNA do lugar.

3 Não vejo problema algum em vinhos manipulados, mas entendam que são manipulados. Assumam isso. E deixo claro que eu gosto de muitos deles e considero alguns enólogos geniais em produzir o que produzem.

4 Assumam que com volumes é imprescindível ter o controle da cantina. Mas assumam também que se mata a vida que havia na fruta para depois colocá-la de volta e ter o controle asséptico da situação.

5 Respeitem que os vinhos do Guglielmone eram o máximo, sinceros e sem manipulação alguma e não vistam carapuças que não precisam. Sejam sinceros como eram os vinhos dele.

Bacio a vocês e chega de chororô…

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